sexta-feira, 10 de junho de 2011

Setor de atendimento da Secretaria de Educação e Esporte inicia curso de Libras



E-mail
Ernani Baracho (Assessoria SEE)
09-Jun-2011
A ação faz parte de um amplo processo de humanização que o Governo vem implantando nos órgãos públicos

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Uma equipe de 15 servidores da Secretaria de Educação e Esporte (SEE), que trabalha nos setores de atendimento ao público e no protocolo iniciou nesta semana um Curso de Libras (Foto: Assessoria SEE)
Uma equipe de 15 servidores da Secretaria de Educação e Esporte (SEE), que trabalha nos setores de atendimento ao público e no protocolo iniciou nesta semana um Curso de Libras. O motivo? Se qualificar para oferecer aos cidadãos surdos que procuram os serviços da SEE, um atendimento mais adequado. A ação faz parte de um amplo processo de humanização que o Governo do Estado vem implantando nos órgãos públicos da rede estadual através da Secretaria de Gestão Administrativa.

Diariamente, uma média de setenta pessoas procuram o setor de atendimento da Secretaria, entre elas, o público surdo, que se comunica através da língua de sinais. “Estamos aprimorando nossos conhecimentos e nos capacitando para receber bem e dar um atendimento humanizado”, diz Solange Vidal, aluna do curso e diretora de logística da SEE. Segundo Solange, a equipe está tão entusiasmada, que até ficam praticando quando não há pessoas sendo atendidas.

O curso de línguas de sinais, que terá duração de dois meses e meio, está sendo ministrado por professores do Centro de Apoio ao Surdo – CAS/AC, com o apoio da Diretoria de Inovação da SEE, responsável em fomentar os programas de humanização. As aulas acontecem na própria Secretaria, numa sala criada exclusivamente para promoção de cursos e recreação dos funcionários.

Durante o curso, os servidores vão poder ampliar os conhecimentos sobre a importância da LIBRAS, na vivência da pessoa surda, de modo que seja valorizada e respeitada a comunicação entre pessoas surdas e ouvintes, oportunizando o ensino-aprendizagem, bem como, as diferenças linguísticas e sua singularidade, além de promover a inclusão social.

As Línguas de Sinais (Libras) são os idiomas naturais das pessoas surdas, e ao contrário do que muitos imaginam, não são simplesmente mímicas e gestos soltos, utilizados pelos surdos para facilitar a comunicação. São línguas com estruturas gramaticais próprias. A Libras, como qualquer outra língua, também possui expressões que diferem de região para região (os regionalismos), o que a legitima ainda mais como língua.

Setor de atendimento da Secretaria de Educação e Esporte inicia curso de Libras



E-mail
Ernani Baracho (Assessoria SEE)
09-Jun-2011
A ação faz parte de um amplo processo de humanização que o Governo vem implantando nos órgãos públicos

servidores_do_setor_de_atendimento_da_see_durante_dois_meses_e_meio_sero_treinados_pelo_cas.foto_eunice_caetano.jpg
servidores_esto_sendo_orientados_por_profissionais_do_centro_de_atendimento_ao_surdofoto-_mardilson_gomes.jpg
Uma equipe de 15 servidores da Secretaria de Educação e Esporte (SEE), que trabalha nos setores de atendimento ao público e no protocolo iniciou nesta semana um Curso de Libras (Foto: Assessoria SEE)
Uma equipe de 15 servidores da Secretaria de Educação e Esporte (SEE), que trabalha nos setores de atendimento ao público e no protocolo iniciou nesta semana um Curso de Libras. O motivo? Se qualificar para oferecer aos cidadãos surdos que procuram os serviços da SEE, um atendimento mais adequado. A ação faz parte de um amplo processo de humanização que o Governo do Estado vem implantando nos órgãos públicos da rede estadual através da Secretaria de Gestão Administrativa.

Diariamente, uma média de setenta pessoas procuram o setor de atendimento da Secretaria, entre elas, o público surdo, que se comunica através da língua de sinais. “Estamos aprimorando nossos conhecimentos e nos capacitando para receber bem e dar um atendimento humanizado”, diz Solange Vidal, aluna do curso e diretora de logística da SEE. Segundo Solange, a equipe está tão entusiasmada, que até ficam praticando quando não há pessoas sendo atendidas.

O curso de línguas de sinais, que terá duração de dois meses e meio, está sendo ministrado por professores do Centro de Apoio ao Surdo – CAS/AC, com o apoio da Diretoria de Inovação da SEE, responsável em fomentar os programas de humanização. As aulas acontecem na própria Secretaria, numa sala criada exclusivamente para promoção de cursos e recreação dos funcionários.

Durante o curso, os servidores vão poder ampliar os conhecimentos sobre a importância da LIBRAS, na vivência da pessoa surda, de modo que seja valorizada e respeitada a comunicação entre pessoas surdas e ouvintes, oportunizando o ensino-aprendizagem, bem como, as diferenças linguísticas e sua singularidade, além de promover a inclusão social.

As Línguas de Sinais (Libras) são os idiomas naturais das pessoas surdas, e ao contrário do que muitos imaginam, não são simplesmente mímicas e gestos soltos, utilizados pelos surdos para facilitar a comunicação. São línguas com estruturas gramaticais próprias. A Libras, como qualquer outra língua, também possui expressões que diferem de região para região (os regionalismos), o que a legitima ainda mais como língua.

Retina é a chave para maior visão periférica de surdos

Estudos anteriores apresentavam apenas razões neurológicas

2011-06-09
Pupilas foram analisadas através de Tomografia de Coerência Óptica
Pupilas foram analisadas através de Tomografia de Coerência Óptica

Investigadores da Universidade de Sheffield, no Reino Unido, descobriram o motivo pelo qual pessoas que nasceram surdas ou perderam a audição muito novas têm maior visão periférica.

De acordo com um artigo publicado no “PLoS One”, os cientistas encontraram, em deficientes auditivos, diferenças na distribuição das células do nervo da retina, o que lhes permite ver mais objectos nos extremos do campo de visão e, assim, ter uma melhor percepção do ambiente que os rodeia.

Investigações anteriores já tinham constatado que pessoas com deficiências auditivas viam melhor. No entanto, nesses trabalhos, a explicação assentava em factores relacionados com o córtex visual, a região do cérebro que processa a visão.

Este estudo britânico é o primeiro a explicar que este acréscimo de visão deriva de diferenças no desenvolvimento da retina. Para chegar a estes resultados, os especialistas analisaram as pupilas dos voluntários através de uma técnica denominada Tomografia de Coerência Óptica.

Trata-se de um exame computorizado indolor, que faz diversos cortes ópticos muito finos na retina e avalia a sua espessura e volume, permitindo verificar as alterações anatómicas do nervo óptico. Desta forma, foi possível detectar diferenças entre a formação da retina de pessoas com e sem deficiência auditiva. Os cientistas de Sheffield também avaliaram o campo visual e compararam os resultados com as análises das retinas.

“É a primeira vez que a retina é considerada como uma possibilidade para a ‘vantagem visual’ de pessoas surdas. Como tal, esta descoberta tem implicações na forma como percebemos o seu funcionamento. Com esta informação esperamos melhorar os cuidados visuais para pessoas surdas, pois este é o seu sentido mais importante”, declarou Charlotte Codina, primeira autora do estudo.

segunda-feira, 6 de junho de 2011


Começou nesta segunda-feira (30), o Curso de Lingua Brasileira de Sinais (LIBRAS) para funcionários doPorto de Vitória. As aulas do curso, ministrado pela Caesar LIBRAS, são dadas no auditório da Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa).


Com grande expectativa , os funcionários da Codesa, aprendizes da língua de sinais, se surpreenderam com a dinâmica do curso. Na abertura da aula, Joaquim Cesar Cunha, diretor da Caesar LIBRAS, prestou um breve esclarecimento sobre a Língua , começando por uma explanação sobre seu surgimento e reconhecimento na sociedade.

Em seguida o instrutor Diego Lima Simões, assumiu o comando e ensinou os primeiros passos da LIBRAS. Com muita atenção, os funcionários participantes conheceram, de maneira lúdica, as primeiras formas, letras e gestos da linguagem.

O maior destaque do primeiro dia do curso foi a interação da turma.Sob orientação do instrutor, os alunos formaram duplas e gesticularam seus nomes, uns aos outros. Sendo o início prático do aprendizado, o momento foi de muita descontração sem que se perdesse foco do conteúdo proposto pelo curso.

Para Cesar, a importância da comunicação com surdos é fundamental e ao mesmo tempo tocante: “As dificuldades que algumas pessoas têm para conseguir se comunicar, através da fala, devem ser levadas em consideração pela sociedade. Quando aprendemos a língua de sinais, além nos surpreender com nossa própria capacidade, notamos o quão belo é o diálogo através desta língua. Realmente é um aprendizado apaixonante.”


A Caesar LIBRAS está há 12 anos no Espírito Santo e atua há 11 no ramo empresarial.


Legislação

Com a aprovação da Lei n° 10436/02, passou a ser obrigatório que ao menos 5% dos funcionários, de instituições municipais, estaduais e federais, estejam aptos a conversação através da LIBRAS. Além disto, de acordo com o Decreto n° 5626, fica determinado que haja o curso de Língua de Sinais Brasileira no ensino superior.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Aberto programa EAD Surdo Cidadão com patrocínio da Petrobras

ex, 06 de Maio de 2011 15:57

Plataforma de Educação à Distância disponibiliza vídeos sobre temas de interesse diretos de surdos e também de ouvintes, em libras e dublado em português com acesso gratuito.

Já está disponível na internet e com acesso gratuito, a Plataforma de Educação à Distância do Instituto Consultor Social (www.consultorsocial.com.br) voltada ao Projeto Surdo Cidadão, patrocinado pela Petrobras, e que apresenta vídeos em libras abordando uma série de temas voltados à Cidadania do Surdo.

Além de Oficinas Abertas e presencias que são realizadas em diversos estados brasileiros, entre eles RS,SC, PR, SP, RJ, MG e PE, o Projeto Surdo Cidadão acontece também em meio virtual, utilizando a tecnologia da Educação à Distância. Para tanto abre turmas para surdos e ouvintes indistintamente. No presente programa o foco principal é o desenvolvimento de novas lideranças surdas.

Assim, para essas novas turmas de EAD, que tem vagas limitadas, está sendo apresentado um conjunto de vídeos abordando temas específicos dentro das seguintes áreas: Cidadania, Convívio Social, Saúde e Mercado de Trabalho. Após ter assistindo o conjunto de vídeos disponível e dentro do período de tempo estabelecido pela Plataforma EAD, o participante recebe inclusive um certificado. O Projeto Surdo Cidadão é patrocinado pela Petrobras e todas as suas atividades são de participação gratuita para a comunidade de interesse dos surdos.

Todo esse conteúdo está disponível gratuitamente no portal do ICS – www.consultorsocial.org.br – bastando preencher os dados cadastrais de inscrição e clicar no link do menu principal SURDO CIDADÃO EAD.

O ICS

O Instituto Consultor Social (ICS) é uma OSCIP – organização da sociedade civil de interesse público. Além de projetos de educação e inclusão social, desenvolve atividades e programas nas áreas socioambiental em todo o Brasil.

ICS - Imprensa





Leia mais: Aberto programa EAD Surdo Cidadão com patrocínio da Petrobras

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Professoras participam de capacitação de interpretação em Libras

As professoras da Rede Estadual de Ensino, Andréa Luzena Andrade Ramos e Cristiane Lima, da Escola Estadual Irman Ribeiro, participaram entre os dias 23 a 27 de maio, em Campo Grande, da Oficina Prática de Interpretação em Libras, realizada pelo Centro de Atendimento ao Surdo (CAS/MS).

O curso, promovido pelo Governo do Estado, contou com a participação de dois representantes de cada município, que receberam conhecimentos sobre a prática da interpretação, para serem desenvolvidos em sala de aula com os alunos surdos. As professoras foram encaminhadas pela técnica do Núcleo de Educação Especial (NUESP), Sílvia Leal.

De acordo com a professora Andréa Ramos, cerca de cinco crianças surdas são atendidas somente na Escola Irman Ribeiro, e hoje é possível a inclusão desses portadores de deficiência auditiva com os demais alunos

Justiça Eleitoral garante acessibilidade no recadastramento biométrico

O Tribunal Regional Eleitoral de Rondônia realizou ontem (31/05), reunião sobre biometria acessível com os representantes das entidades do Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Francisca Vanusa Silva), da Associação de Deficientes Visuais de Rondônia – ASDEVRON (Carlos Cataca, Alberto Alencar e Maria Auxiliadora), da Associação dos Surdos de Porto Velho – ASPVH (Indira Stedile), da Federação dos Portadores de Deficiência de Rondônia – FEDER (Telma Santos e Francisco Mário) e da Associação de Professores, Parentes, Amigos e Interpretes dos Surdos de Porto Velho – APPIS (Neide Alexandre e Marcus Loureiro), que contou com a participação dos Ministérios Públicos Federal e Estadual.

A Diretora Geral do TRE-RO, Elizeth Afonso Mesquita, falou do objetivo do recadastramento biométrico, ressaltando as ações já em andamento em favor do atendimento prioritário, tais como: reunião com o Secretário Estadual de Educação para obter locais acessíveis visando ações externas, bem como a importância da presença de todas as entidades para a construção de estratégias conjuntas em favor do melhor atendimento possível para os eleitores com deficiência.

Ruzevan Saraiva, Gerente do Projeto do Recadastramento Biométrico, esclareceu as questões técnicas da biometria. Informou que o recadastramento é obrigatório para todos os eleitores, mesmo para aqueles cujo voto foi considerado extremamente difícil, e por essa razão, a Justiça Eleitoral envidará todos os esforços necessários para o atendimento de todos até o dia 31 de março de 2012, prazo final para o recadastramento biométrico em Porto Velho.

Durante a reunião foram apresentadas as seguintes propostas:

1- Campanha publicitária específica com informações voltadas para os eleitores com deficiência;

2- Ações específicas para atender os eleitores com deficiência nas suas próprias associações e federações representativas;

3- Ações nos bairros em locais acessíveis, sendo sugeridas as Escolas Daniel Nery e Joaquim Vicente Rondon;

4- Aquisição imediata de guias de assinatura para viabilizar o recadastramento de eleitores cegos;

5- Reforçar o pedido, já encaminhado ao Tribunal Superior Eleitoral, de atualização das opções de deficiência no Cadastro Eleitoral;

6- Parceria visando a presença de intérpretes durante o recadastramento.